le garcon avec les yeux tragic, frappe la port

lembrei daquele quarto que eu tinha na pensao, dos momentos solitarios bebendo uisque e dancando ao som de Doors. Dos vizinhos, da comida, da familia, das experiencias... procuro nao me arrepender do que faco mas, dessa vez, o arrependimento bate forte. Me arrependo de ter esquecido de mim por tanto tempo, de ter deixado aquele lar que, apesar de nao ser meu, foi o melhor que ja tive, o mais libertador, mais otimista do que qualquer outro. Lembro daqueles que me visitaram la e daqueles que eu visitei. Todos, todos eles, nao importa quantas vezes me decepcionei, nenhum deles me desrespeitou tanto, me diminui tanto, me esmagou, me tirou a alegria de ser eu, Mari e sim, eu tive tanta saudade de ser eu e de ser eu com os outros. Felicidade eh saber que o tempo cura e fecha as feridas que devem ser fechadas e seca as lagrimas desmerecidas. Sei que tudo eh um aprendizado e que o futuro reserva grandes experiencias e eh soh isso que me importa

e um suico de olhos castanhos malvados.