quarta-feira, 28 de novembro de 2007

M.A.

Na calmaria das coisas que passam
na calamidade das que acontecem
eu ando pelo mundo
imparcial ao que não me diz respeito
me expondo quando julgo necessário.
Cheia de dúvidas e certezas sobre dúbias (im)previsões.
Amando, sentindo, enlouquecendo com os mais simples pensamentos e as mais complexas paixões.
Vivendo. Sempre.

3 comentários:

Gabi disse...

As vezes dá vontade ficar em stand by. Balançar numa rede/casulo, ouvir canções de ninar, virar estátua para enganar os relógios. Cessar as preocupações e expectativas, adormecer a velocidade dos sonhos e desejos, calar as excitações e elocubrações, descansar as curiosidades e os ímpetos. Não se afetar com nada além do gentil sopro da primavera. Ficar pesada como pedra e deixar que tudo mude enquanto se permanece exatamente igual. Mas é só fechar os olhos... e começa tudo de novo!

helena agra. disse...

"imparcial ao que não me diz respeito
me expondo quando julgo necessário."

não consigo, mas gostaria. aliás, vou me sentir tão bem quando for assim...

Betânia Dutra disse...

metamorfose ambulante :)
sempre.
te amo
;*