domingo, 17 de outubro de 2010

Ceu Distante

eu era a primavera e não sabia... quando escuto o choro do vento batendo nas ondas de pais distante me da saudade das águas do sul e das lagrimas do sul. de poemas de Jabor e casas de praia abandonadas, casas de praia aonde minha virgindade repousa, onde a juventude guarda os contos de infância e o cheiro de mofo transporta o espirito de volta a inocência. Havia uma beleza ali ou era criatividade minha, quando andava pela rua cor de sol amarelo ouro, me fitava e eu avermelhando nos jardins de ouro. Desvanecida de amor cor de carmim...
a nostalgia eh a mais louvável forma de viagem no tempo, quando podemos dançar velhas musicas e beijar lábios de primeiros amores, de amores que sequer foram amores. me da uma saudade de ser Carolina, Daniela e Susana - codinomes de quem não da importância a nomes. fantasias e delírios dentro dos teus olhos verdes, lindos - tu não eh único, nem primeiro, nem ultimo - es assim eterno, duradouro, de modo que te confesso agora todos os sonhos de outrora construindo, assim, uma porta para o imaginário, infinito e lirico que existe só no meu pensamento que eh tua morada, enamorada sou eu desse teu animal enjaulado no teu corpo que tem sede da minha sede e fome da minha fome. eu me alimento com teus devaneios enquanto tu te sacias com as minhas mentiras.

2 comentários:

S disse...

virgindade, sei, como se tu lembrasse que teve uma um dia!
hahahaha sorry, não resisto a uma piadinha infame.

Gabi disse...

Às vezes a imaginação me dá um frio...