quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

boneca

Dançando nua
com o cabelo sujo
um cigarro na mão
um beijo no escuro
atire a pedra nela
atire a pedra nela

são canções de ninar
da bela estrela
iluminada pelo farol
de mil anos luz
pela Terra

tens a tristeza
de mil oceanos
e a saudade
de trezentos anos

pela rua
caminhava
enquanto o cowboy
nela atirava
com seu olhar
e a chuva que secava
as lágrimas caídas
ao lhe ver deitada

"És boneca
de mulher vivida,
és criança,
és moça esquecida..."

M.F

Um comentário:

Gabi disse...

Doce, suave, inocente e pueril, mas também azedo, brutal, lascivo e profundo... que fantástico auto-retrato!

esta é daquelas que nos renderá conversas depois...
beijos!!!