Esconda-me
de mim.
Encha estes buracos
com olhos,
pois os meus
não são meus.
Esconda-me,
corpo emente,
pois não presto
tão morto na vida
tanto tempo.
Seja asa,
e oculte meu eu
do meu desejo
de ser
peixe fisgado.
Aquele vinho
parece doce e
deixa meu eu
cego.
E, também,
meu coração esconda,
pois irei, nesse ritmo,
ele também
comer algum dia.
Stan Rice
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